Lins surgiu no cruzamento de uma trilha de índios localizada nas proximidades dos Rios Tietê e Dourado e a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Por aqui, passava muita gente pela Marechal Rondon, iam rumo ao Mato Grosso. Desde o nascer desta terra generosa e boa, imperou o amor e o bairrismo pelo torrão que emergia da mata. Essas terras possuiam um elevado espírito religioso, herança que trouxeram seus primeiros moradores.
Desde o ano de 1906 o fazendeiro Manuel Francisco Ribeiro, que tinha grande extensões de terra em Pirajuí, costumava rondar o que viria a ser nossa cidade de Lins, procurando por farta caça e pesca. A partir daí, várias famílias se fixaram por aqui.
Em 16 de fevereiro de 1908, o então Presidente da República, Senhor Afonso Penna, visitou a região para inaugurar da 20ª seção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, compreendendo as Estações de Monjolo (hoje Cafelândia), a Estação de Hector Legrú (hoje Promissão), chegando até Miguel Calmon (hoje Avanhandava).
Naquele mesmo dia, 16 de fevereiro de 1908, a estação da via férrea, Km 152, recebeu o nome de Albuquerque Lins em homenagem ao Presidente da Província.
Era 1913, quando aqui se estabeleceu o Cel. Joaquim de Toledo Piza e Almeida e sua esposa, Senhora Dona Maria Augusta de Souza Piza. Foi doada pelo Coronel um terreno à Municipalidade de Bauru, anexa à Estação de Albuquerque Lins, para que se estabelecesse o núcleo de uma povoação. Criou-se o Distrito de Albuquerque Lins, transferido em 1914 para o município de Pirajuí.
Em 30 de dezembro de 1913, o Doutor Carlos Augusto Pereira Guimarães, Vice-Presidente do Estado em exercício, promulgou a Lei Estadual n. 1408, criando o Distrito de Paz de Albuquerque Lins, com sede no povoado da estação do mesmo nome, no município de Bauru.
Tudo aconteceu muito rápido, era final da 1ª Guerra Mundial, nossa Lins rumava à sua emancipação política, que aconteceu em 21 de abril de 1920.
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